terça-feira, 25 de maio de 2010

Quando volta o filho pródigo ao lar,/ Apaga o que deixou além mar

Traz ele, sem que saiba,
O contentamento do novo,
A vicissitude do renovo
E mais, de um tudo, o que lhe caiba.

O pai, apaixonado incondicional, esquece!
Apaga o passado que lhe causou.
Outra vez devota-lhe o amor,
Trazendo-lhe o chá morno que aquece.

Um pai é como um poeta à inspiração,
Ama e entrega a seu filho tudo de si,
Enquanto, o pródigo, vai embora,
Tomando os seus bens, fugindo dalí.

Hoje, brindo a meu filho.
Sem rancor, recebo-te em meus braços.
Abraço. Beijo. Eu te amo!
Caminhe suas pegadas aos meus passos.


25/05/2010 ( enquanto trabalho)