Corra, pequena desencantada!
Corra pelo mundo a espalhar pólen em prédios,
A escrever poesias, em vez de prescrever remédios,
A procurar coelhos num mundo sem maravilhas.
Corra, boneca mecânica!
Antes que lhe vistam softwares, em vez de roupas
Antes que o cavalo de Troia seja o presente da sua inocência.
Corra com o sangue que lhe percorre as veias. Corra!
Corra, pequena, e me abrace!
Que em mim ainda há mundo humano,
Roupas, e sangue nas veias correndo.
Que ainda falo com o olhar
E com eles ainda lhe peço:
Menina, corra!
5 comentários:
Gostei Mégrivi, as palavras me trouxeram ao teu blogue rs, ah e melhor que sua inspiração, Bilac, que pra mim só complicava a língua.
Beijos!!!
Bonito , Meg !
Sentimos a sua falta ontem , na volta do teatro ...
Beijos deste que escreve poesias e prescreve remédios ... :D
Bonito. Muito.
Corra, menina que o sangue corre nas veias, que escreve poesias, que controlará os voos e que ditará (mesmo sem querer) o futuro de muitos que a tem como exemplo.
Ps.: sou péssima em poesia, não vou de mim qu herdou (he he).
Lindo, filha.
Ops! Não foi de mim que herdou (estou parecendo o homenzinho torto...socorro).
Postar um comentário