Um rio tranquilo.
Águas que conversam com as margens.
Sinto-me dentro dessas águas...
Coberta até a altura dos lábios.
Meus olhos, de um amarelado selvagem,
Fazem par com a natureza,
Imitando uma onça de pelo brilhante,
Sob o reflexo da água de cristal.
Sinal aberto.
Corro para atravessar a rua...
Para conversar na outra margem
Com um desconhecido de olhos opacos
Que me ensine um endereço qualquer...
Quem me dera fosse de um Rio..
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